A História
Território de uma das novas sete maravilhas mundiais, a Zona Arqueológica de Chichén Itzá é local de uma antiga cidade maia, onde nela vivia um deus.
Chamado de Itzamna, segundo a lenda, foi ele quem também criou a misteriosa cidade, além de vários aspectos da cultura que vive até hoje nos livros de arqueólogos e pesquisadores de todo o mundo.
Por isso, conheça agora um pouco mais a fundo essa história e descubra diversas curiosidades sobre o deus Itzamna e os rituais feitos à ele pelo povo maia.
O significado do nome Itzamna
Começando pelo significado desse nome praticamente impronunciável por nós brasileiros, Itzamna quer dizer “Casa dos Lagartos”, porém ele é bem mais conhecido como “Senhor dos Céus” ou “Senhor da Noite e do Dia”.
Criador de línguas e premonições divinas
Itzamna foi um líder cheio de dons, seu legado como um deus não se deu por acaso.
Ele é responsável pela criação da escrita maia e também de numerosas adivinhações.
Contudo, além dos rituais religiosos e o calendário maia, Itza ainda ministrava ensinamentos de medicina e também agricultura.
Um deus pacífico
A história do Itzamna conta que mesmo com tamanho poder e dons, sobretudo de liderança do seu povo, ele não era um ditador como a maioria de outros líderes da antiguidade.
Muito pelo contrário, reza a lenda que ele cultivava a divisão de terras, porém sem associação a atos violentos e de guerra.
Um símbolo um tanto peculiar para os mais supersticiosos
Até hoje, o arquétipo que representa o deus Itzamna é a cobra, símbolo de traição e perigo para muitos.
No entanto, outro animal que simboliza o deus em desenhos e inscrições em paredes e construções religiosas, é um pássaro, já que Itzamna também é conhecido como “Pássaro do Céu”.
Ritual de adoração
Itzamna era venerado em cultos que se estendiam além das terras onde ele ficava, percorrendo todo o território maia.
Nesses rituais em que não havia a sua presença, principalmente após a sua morte, os maias coletavam o orvalho das folhas e flores.
Segundo eles, este ato era como enxugar as lágrimas de seu mestre, o que faria com que desastres fossem evitados no ano que se seguia.
Assim, Itzamna era sempre invocado em muitos festivais durante todo o ano maia.
A forma humana de Itzamna
Itza é tido como um velho desdentado, com rosto afundado e nariz afilado.
Além disso, nas imagens em que o deus é retratado, também podemos ver um cocar.
Os descendentes do deus Itza
Ao contrário de muitos deuses e líderes mundiais da época, Itzamna teve quatro filhos com sua esposa Ixchel.
Cada um deles se tornou o protetor de um dos lados geográficos.
Kanal-Bacab é o protetor do sul, representado pela cor amarela
Ekel-Bacab é o protetor do Oeste, com a cor preta
Chacal-Bacab por sua vez é o protetor do Leste, com a cor vermelha
Zacal-Bacab então é o protetor do norte, representando a cor branca
Com isso, em alguns rituais os quatro deuses são incorporados na figura de Itzamna, criando uma divindade com quatro cabeças.
Um legado passado adiante
Além de ter sido o fundador da popular Chichén Itzá, Itzamna esteve ainda com outros deuses, sendo de acordo com a lenda o responsável:
pela criação do céu, Ixchel
pela criação da terra, Yum Kaax
pela criação de tudo o que há nela, Ek Chuah
E então, o que achou dessa história? Preparado para conhecer Chichén Itzá?
A Interativa te leva até lá em um roteiro surpreendente.
Por : Leo Vonyazzi
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