Dom Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon foi o primeiro imperador do Brasil, como D. Pedro I, tendo sido também Rei de Portugal durante um curto período.
Recebeu os títulos de Infante, Grão-prior do Crato, Príncipe da Beira, Príncipe do Reino Unido de Portugal do Brasil e Algarves, Príncipe regente do Reino do Brasil além de primeiro imperador do Brasil, como D. Pedro I, de 12 de Outubro de 1822 a 7 de Abril de 1831, e ainda 28º Rei de Portugal (título herdado de seu pai, D. João VI), durante um período de sete dias (entre 26 de Abril e 2 de Maio de 1826), como D. Pedro IV.
Ficou conhecido como o Rei-Soldado, por combater o irmão D. Miguel na Guerra Civil de 1832-34 ou o Rei-Imperador. D. Pedro I abdicou de ambas as coroas: da portuguesa para a filha D. Maria da Glória e da brasileira para o filho D. Pedro II. D. Pedro I era o quarto filho (segundo varão) do rei D. João VI e de sua mulher, Carlota Joaquina de Bourbon, princesa de Espanha, primogénita do rei espanhol Carlos IV da Espanha.
Talvez uma faceta menos conhecida da sua vida, seja a sua ligação à Maçonaria. D. Pedro I, cujo nome simbólico era Guatimozim, foi iniciado na Maçonaria aos 24 anos de idade na Loja Comércio e Artes, adotando o nome heroico de Guatimozim. Tendo como padrinho José Bonifácio, a sua iniciação ocorreu no dia 02 de agosto de 1822 na Loja Comércio e Artes nº1. Já em 5 de agosto, o primeiro Imperador do Brasil foi exaltado ao Grau de Mestre Maçom.
A despeito de sua rápida passagem pela Maçonaria, a qual ordena a suspensão de todos os trabalhos em 21 de outubro de 1822, o Imperador e Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil atingiu o grau máximo do Rito Moderno, que a época era o Grau 7 – Cavaleiro Rosa-Cruz. Em alguns arquivos históricos é possível encontrar, inclusive, algumas cartas direcionadas a maçons, as quais eram assinadas com as iniciais “I.:P.:M.:R.: +”, que significa: Irmão Pedro, Maçom Rosa-Cruz.
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